Planetário instalado na UEM projeta ampliação para receber até 60 pessoas
Juliana Daibert
daibert@odiariomaringa.com.br
Um céu de mentirinha, capaz de despertar a curiosidade de crianças ao ponto de mantê-las prestando atenção nas perguntas dos colegas por uma hora e meia, e também conceder a adultos o deslumbramento infantil de contemplar os mágicos caminhos traçados pelas estrelas. Há cinco anos, o Circus Stellarium – Circo das Estrelas - cumpre esse papel muito bem, ainda que de forma precária, é bom frisar. Construído no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o planetário de seis metros de diâmetro tem capacidade para de 50 pessoas acomodadas em bancos de um ônibus doado à universidade pela Receita Federal.
Um céu de mentirinha, capaz de despertar a curiosidade de crianças ao ponto de mantê-las prestando atenção nas perguntas dos colegas por uma hora e meia, e também conceder a adultos o deslumbramento infantil de contemplar os mágicos caminhos traçados pelas estrelas. Há cinco anos, o Circus Stellarium – Circo das Estrelas - cumpre esse papel muito bem, ainda que de forma precária, é bom frisar. Construído no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o planetário de seis metros de diâmetro tem capacidade para de 50 pessoas acomodadas em bancos de um ônibus doado à universidade pela Receita Federal.
"Lavamos e remendamos todos eles. Apesar da instalação ‘mambembe’, a sessão é a mesma de qualquer planetário do país”, explica o físico e coordenador do Circus, Marcos Cesar Danhoni Neves. A viagem pelo espaço, que dura cerca de 40 minutos mas pode chegar a duas horas dependendo da quantidade de perguntas e olhadelas no telescópio, começa com um passeio por três mil estrelas da Via Láctea.
Na sequência, os passageiros visitam as constelações desenhadas pelo astrônomo Johannes Helvelius em 1660, batizadas com nomes de animais e seres mitológicos. Antes de voltar à Terra, a nave da imaginação dá voltas pelas imagens fantásticas de uma foto do Telescópio Espacial Hubble que mostra o espaço profundo com galáxias muito, mas muito distantes. Até meados do semestre passado, o embarque dos alunos de escolas municipais e estaduais de Maringá e região para desfrutar dos mistérios universais ocorriam duas vezes por semana.
A quebra do ar-condicionado agravou as já sofríveis condições e o planetário aguarda o momento para se transformar em uma sala de projeção de filmes e espaço para pequenas conferências.
PLANETAS, LUAS E COMETAS
O novo planetário projetado por Danhoni Neves deverá ocupar uma área de 150 metros quadrados, com cúpula de oito metros de diâmetro e capacidade para 60 pessoas. O custo estimado é de R$ 120 mil, pois o orçamento ainda não está concluído. O recurso, de acordo com Danhoni Neves, deverá sair da verba estadual disponível para as obras das universidades.O novo planetário vai ganhar projetores auxiliares para a projeção de planetas, luas e cometas. Bom para contar a história da Astronomia, das grandes navegações, da mudança de aspectos do céu em diferentes latitudes, um planetário é a melhor passagem para um universo distante e fascinante. “Ele pode despertar o interesse potencial para várias ciências”, garante Danhoni Neves.
400 anos
No Ano Internacional da Astronomia, o mês de outubro será dedicado aos 400 anos do telescópio, um dos maiores inventos nessa área. Promovida pela UEM e pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Mostra dos 400 anos da Invenção será instalada no Teatro Calil Haddad e vai percorrer percursos temáticos que vão da astronomia antiga - a olho nu - à astronomia ótica, passando pela invenção do telescópio até chegar aos modernos telescópios espaciais e observatórios terrestres.
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